Domingo, 22.04.12

"Into The Moon"

Capítulo 28 - Doce Regresso A Casa

 

 

 

 

 

Sentia uma ânsia fora do normal, a cada quilómetro percorrido na estrada molhada de Forks. Inspirei fundo o ar fresco e húmido que entrava pela janela. Senti-me verdadeiramente em casa. Sorri para o vento, contemplando a densa floresta que nos seguia ao longo do caminho.
Senti uma mão fria, docemente familiar, mas que nunca me deixava indiferente ao seu toque.
- Mais tranquila? – perguntou o meu amor, acariciando levemente o meu rosto.
- Isto vai soar estranho... mas senti saudades disto. As árvores, o cheiro do pinheiro, da madeira húmida...
O meu amor contemplou cada movimento dos meus lábios enquanto eu falava, e no final, exibiu um sorriso irresistível de quem se delicia com algo.
Rapidamente alcançámos a casa grande. Alice, Carlisle, Kate e todos os outros estacionaram os carros enquanto eu e Edward cumprimentávamos rapidamente Esme e Rosalie e corremos para o interior, mais precisamente ao antigo quarto dele, agora da nossa filha.
Nessie dormia profundamente, enrolada no cobertor que a minha mãe me dera no meu 18º aniversário. Deitámo-nos levemente ao seu lado e, deixei que a minha curiosidade ganhasse: coloquei a sua mão pequenina na minha face só para poder ver o que ela via.
Fechei os meus olhos deliciada com as imagens que a minha filha me proporcionava e, em simultâneo, tentei prolongar aquele momento doce. Os seus cabelos pareceram-me maiores, e as suas feições mais acentuadas. O seu comprimento também sofrera alterações: pareceu-me dois centímetros ligeiramente maior.
Pouco tempo depois, acordou e os seus olhos castanhos-chocolate arregalaram-se ao aperceber-se que não estava sozinha.
- Mamã... Papá! - murmurou ainda sonolenta e tentou rodear-nos com os seus braços pequeninos e delgados. Ficámos os três juntos matando saudades, lembrando abraços e carinhos. Até que o seu estômago começou a proclamar atenção.
- Humm... alguém está com fome... - murmurou o meu amor.- O que te apetece?
- Pipocas, gelado...waffles...
Senti os meus olhos arregalarem-se conforme Nessie ia nomeando as suas intenções...
- Está na hora do pequeno-almoço, pequenina. – lembrou Esme encostada à soleira da porta.

- Eu já vou 'Vó. Quero estar aqui mais um bocadinho. – disse docemente encostando-se mais a nós.
- Fazemos assim: ficámos aqui mais um bocadinho e depois vamos dar um passeio na floresta, queres? – sugeriu Edward.
- Sim! – aceitou entusiasmada.
Passámos o dia juntos, apenas nós os três. Soube-me tão bem, que não conseguia largar a minha filha. Corremos na floresta, agora meio despida pelo frio e vento que anunciavam a chegada do Inverno.
Sentámo-nos num rochedo grande, perto do rio, escutando o cantar dos pássaros da manhã. Procurei saber tudo o que tinha feito durante a nossa ausência – custava-me saber que nestes dias não tinha feito parte da vida da minha filha - ouvindo as suas histórias e as suas aventuras nos poucos dias em que eu e Edward estivemos fora – dias que me pareceram durar uma eternidade.
- Brinquei com o Jacob, fui com o avô Charlie a casa do Jacob... humm... fiz colagens com a Tia Rose e fiz bolinhos de canela e maçã com a avó Esme para levar ao Jacob. – disse enquanto enumerava os acontecimentos. Jacob, Jacob, Jacob. Olhei para Edward e sorri ao adivinhar-lhe os pensamentos.
- E vocês? – perguntou a pequenina interrompendo a minha conversa mental com Edward.
- Nós visitámos o Román na casa dele e ajudámo-lo a resolver um assunto. – respondeu Edward de forma a não ter que contar pormenores desnecessários à nossa filha.
- Só isso? Então porque demoraram tanto tempo? – acusou com uma ponta de zanga na voz. – Tive saudades vossas...
- Meu doce foi preciso. Nós também tivemos muitas, muitas saudades tuas. – disse chegando-a mais para mim e afagando as suas bochechas.
- Então porque demoraram tanto? Eu queria ir ter convosco mas a Tia Rose não deixou...
- Pipoca tu tinhas de ficar aqui. – disse Edward.
- Vocês não estão a esconder-me nada pois não? – perguntou sem que nenhum de nós esperasse. O seu raciocínio era ligeiramente mais rápido do que as outras crianças da sua idade - eu nunca poderia esquecer-me disso, embora às vezes isso acontecesse. A sua intuição era tão ou mais aguçada quanto a minha em humana.
- Claro que não tola. – respondeu Edward, com um semblante brincalhão, sem mostrar qualquer réstia de dúvida naquele rosto sereno e perfeito.

- E então foste brincar muito no parque? Como estão os teus amigos? – perguntei.
- Humm...estão bem eu acho... - murmurou. Mas a sua voz desvaneceu e ela escondeu o rosto por detrás dos seus cachos cor-de-bronze.
Edward olhou para mim. Tinha-se passado algo. Era nestes momentos que eu gostava de ter o seu dom.
- Achas? – inquiri.
- Não tenho ido lá...
- Queres contar-me porque não tens ido ao parque? – insisti suavemente.
Ela hesitou bastante. Reconheci ali alguns traços meus. – Já não gosto de brincar lá. – mentiu.
- Nessie... - murmurou Edward reconhecendo-lhe a mentira na voz.
- Ó pai...
- Meu doce se não contares não te posso ajudar. – voltei a insistir.
- Ninguém me pode ajudar. – murmurou com tristeza.
- Quem disse isso? – perguntei num tom de voz incrédulo.
- Ninguém. Eu sei. Eu não quero ir mais para lá e pronto! – resmungou.
Decidi não insistir mais no assunto... por agora. Ao final do dia, quando lhe estava a vestir o pijama voltei a abordar o tema.
- Renesmee, tu adoras ir ao parque brincar. Por favor, conta-me o que se passou. Alguém te incomodou?
- Mais ou menos... um menino disse que eu parecia diferente dele. – respondeu depois de hesitar durante um momento.
- Ele disse isso sem mais nem menos?
- Só porque caí e não chorei! Eu nem me magoei! – contou com alguma zanga.
Acho que, pela primeira vez, não sabia muito bem o que dizer, o que fazer. Eu sabia que situações destas iriam surgir enquanto Nessie interagisse com humanos que não conheciam a história dela.
- E é por isso que não queres voltar lá?
- Não quero mais ir lá. Não quero arranjar problemas para vocês... - admitiu desanimada.
- Meu amor tu nunca arranjas problemas. Isso seria impossível.
- E que tal fazermos isto: vamos perguntar à tia Alice se viu alguma coisa. Senão, tenho a certeza, pipoca, não foi nada demais. – sugeriu Edward.
- Sabes às vezes os meninos dizem coisas assim. Mas isso não significa que seja verdade.
Nessie escutou atentamente cada palavra de Edward. E no final anuiu com a cabeça.
-Está bem, podemos fazer isso. – murmurou não muito convencida.
.........................................................................................................
Na manhã seguinte fomos ao parque para averiguar se alguém desconfiava de algo. Tudo não passou de um falso alarme, pois segundo Edward, estava tudo bem.
- Vês? Está tudo bem meu doce. – murmurei nos seus cabelos cor-de-bronze.
Ela saiu a correr e, num espaço de segundos, estava a brincar com as outras crianças. Nessie era meia-humana, meia-vampira. O seu lado humano era bastante demarcado, o que lhe permitia misturar-se com outras crianças humanas sem que se percebesse alguma diferença entre elas. O seu lado vampiro passava completamente despercebido ao fraco e dubitável olhar humano. Mas a sua força não – de longe ela era a mais rápida das crianças e também a que tinha mais robustez e energia.
Cumprimentámos de longe alguns dos pais que acompanhavam as outras crianças e sentámo-nos num banco não muito longe dali. O semblante de Edward estava sério.
- Em que estás a pensar?
- Em nada meu amor. – respondeu forçando um sorriso que convenceria qualquer humano.
- Está bem. – admitiu. - Estou preocupado com ela.
- Ela está bem, por agora. Está tudo bem. – tentei tranquiliza-lo acariciando a sua face nívea.
- Bella em breve teremos que nos mudar. – disse com cuidado observando a minha reacção.
Eu sabia que teríamos que mudar de cidade, sempre soube desde o início. Mas com o passar do tempo, fui-me acostumando à minha nova rotina diária, a esta cidade e às pessoas que a ela pertenciam. Mas eu sabia que em breve teríamos de mudar. Antes que qualquer desconfiança corrompesse a nossa farsa.
- Eu sei. E quando tiver de ser estaremos preparados. – respondi determinada.
- Tu estás? - inquiriu o meu marido prendendo os seus olhos nos meus.
- Terei de estar, Edward. Tenho que estar.
Tecnicamente estava preparada, afinal esta foi a vida que escolhi. Eu sabia de todas as condições antes de me juntar eternamente a Edward e ao restante clã Cullen. Mas eu senti que isso iria, invariavelmente provocar alguma dor e saudade naqueles que nos estão mais próximos... e que não nos podem acompanhar.
- Mostra-me os teus pensamentos. – pediu com um tom solene e um olhar fervoroso.
- Aqui?
- Sim. Ninguém está a olhar. Só por alguns segundos. – pediu.
Quatro anos após a minha transformação eu tinha desenvolvido muito o meu dom. Era, agora, mais fácil e confortável afastar o meu escudo. Calmamente repeli o meu escudo e desvendei os meus últimos pensamentos.
Instantes depois, o meu amor murmurou junto dos meus lábios:
- Sabes que o quanto te amo não sabes?
Beijei-o com saudades daqueles momentos só nossos, esquecendo que estávamos num parque público à vista de todos.
Alguém clareou a garganta – provavelmente uma mãe conservadora – e devolveu-nos um olhar rígido. Foi aí que me apercebi que sentada no colo de Edward, ocupando os lábios dele, não era, de todo, a posição ideal para se estar num lugar público. Rimos e tomámos uma posição publicamente mais aceitável.
Quando o sol deu sinais de que se ia embora, voltámos para casa. Nessie não cabia em si de tão contente que estava por voltar a brincar no parque com os seus amigos.
- Levaram-na ao parque? – perguntou Rosalie com uma fúria desconhecida na voz.
- Sim. Ela estava triste mas já passou. Eu e Edward resolvemos a situação. – esclareci tranquila por ter resolvido o assunto.
- Mas eu tinha conversado com ela. Ela não estava triste. Ela percebeu que apesar de gostar muito de lá ir, se desconfiarem de algo, ela não pode ir mais para lá. É muito arriscado! – resmoneou irritada.
- Rose ela gosta de ir ao parque. Gosta de estar com as outras crianças, e se lhe pudermos proporcionar isso, porque não? – insisti ligeiramente incomodada com a sua insistência.
- Pronto vocês é que sabem. Mas assim é pior.
- Pior porquê? – inquiri começando a sentir-me realmente irritada com os seus comentários vagos.
O seu silêncio apenas agravou o ambiente que se tinha instalado. Há momentos atrás sentia-me satisfeita por ver a felicidade da minha filha evidente no seu rosto de anjo. Agora Nessie observava-nos atentamente com um olhar bastante preocupado.
- Rosalie porquê que é pior? – insisti.
- Podemos conversar noutro lugar? – pediu.
- Mas eu quero ouvir! – resmungou Nessie.
Emmett pegou nela para brincar. – Anda cá cachopa, aquela é conversa de grandes, não interessa a ninguém.
- Ai interessa sim, a mim! – insistia a pequena.
-Emmett por favor leva a Nessie para o jardim. – pedi.
- Mas...- insistiu a pequena.
- O último a chegar ao jardim perde! - ameaçou Emmett. Rapidamente Nessie saiu da sala.
- Rosalie podes, por favor, explicar-me o teu ponto de vista? – insisti.
- Bella, eu sei que tu és a mãe, mas não a estás a proteger! -acusou. – Desculpa dizer isto, mas é o que acho e como insististe...
'Respira Bella', disse para mim mesma, como se surtisse algum efeito em mim.
- Rosalie tu ... – começou Edward. Mas eu interrompi Edward com um dedo, algo que nunca tinha feito até então.
-Rosalie, queres explicar-me isso ou vais continuar com comentários vagos?
- Ela não é uma criança igual às outras. Ela não pode... - parou e corrigiu-se. – ela não deve estar assim exposta a outra crianças normais. Ela não é tão humana quanto elas, caramba!
' Respira Bella, respira'.
- Rosalie estás completamente errada. – disse Edward com uma ponta de fúria na voz.
- Não ela está certa... - anunciei. – A Nessie não é uma criança igual às outras. Nunca vai ser. Mas é humana como elas, logo é perfeitamente adequado para ela conviver com outras crianças igualmente humanas. Eu fiz e farei tudo para proteger a minha filha. Em momento algum deixei que sofresse com algo, quer seja exterior quer seja por achar que os outros não gostam dela. Ela é tão humana quanto as outras crianças. E, sim ser vampira faz parte dela também, o que necessariamente não diminui a sua condição de humana. Ela é humana e tem todo e qualquer direito de fazer o que as outras crianças fazem.
O seu comentário entristeceu-me, e perguntei-me porquê. Teria Rosalie razão? O que mais eu poderia fazer para proteger a minha filha? Escondê-la do mais curioso olhar humano? Privando-a das brincadeiras normais que qualquer criança gosta de ter?

- A Nessie nunca vai ser uma criança normal. Nunca o foi. Desde que se desenvolveu no útero da Bella, sabíamos que nunca seria algo comum. Ela é única na sua maneira de ser, de estar, na sua desenvoltura, na sua mente no seu poder de persuasão. Achas que o facto de ela adorar ir ao parque brincar com as outras crianças é meramente coincidência? - disse Edward.
- Sim mas.... – tentou Rosalie.
- Ela adora ir ao parque porque é o único lugar onde ela pensa que se encaixa. Aqui em casa, apesar de estarem as pessoas que ela mais ama no Mundo, também estão pessoas que, ao fim e ao cabo, não a entendem, não são como ela.
- Mas nós entendemo-la e...
- Não foi isso que ele quis dizer... – intervim. - Ela sempre viveu num mundo de adultos, onde o perigo esteve sempre perto dela. Onde ela, desde cedo, aprendeu que existe mal no mundo e, esse mal uma vez a tentou matar, a ela e à sua família.
- Mas agora está tudo bem. – murmurou Rose.
- Neste momento, o parque é onde ela acha que se encaixa melhor, onde existem crianças, que apesar de mais infantis, são fisicamente semelhantes a ela. Ela entra num mundo de fantasia e brincadeira com elas. Por isso, se a minha filha quer ir ao parque todos os dias, ela vai. – Edward estava nervoso.- Afinal de contas sou o pai, a minha mulher é a mãe, e nós decidimos assim.
- Pronto... vocês lá sabem. – respondeu depois de segundos de suspense. – Bella eu não discordo de ti, acredita por favor. Só quero o melhor para ela.
- Já somos duas. – respondi sem olhar para lado nenhum .
Rosalie anuiu com cabeça e saiu da sala.
Jasper aproximou-se de mim. Olhei para ele, sentindo-me instantaneamente mais tranquila e serena. Agradeci-lhe num sussurro baixo.


...................................................................................................


Ao início da noite, voltámos para a nossa casinha de campo e, depois de deitar Nessie, sentámo-nos no tapete felpudo em frente à lareira que agora ardia impetuosamente.
- Estás triste? – perguntei.
- Não, de todo! – respondeu como se tivesse sido insultado. – Como poderia estar triste com uma família tão perfeita? Seria um pecado ficar triste nas minhas circunstâncias.- Mas tu estás preocupada... - decifrou cravando o seu olhar no meu.
- Um pouco... mas não é nada demais. – admiti. O seu olhar arregalou-se.
- E a senhora Cullen vai fazer-me o favor de me explicar o porquê de estar preocupada? Ou vou ter que te forçar a falar? – ameaçou com um sorriso malandro. - Tem a ver com o que a Rosalie disse?
- Mais ou menos. – admiti. – Eu não quero que a Nessie sofra.
- Meu amor, garanto-te que ela não está a sofrer. – prometeu com tenacidade. – Quanto à Rose, acho que cada um tem a sua maneira de ver as coisas. E eu posso ver mais do que ela, por isso, eu sei que ninguém desconfia de nada. E quando isso acontecer eu vou saber de tudo. – Não confias em mim?
- Claro que confio... - sussurrei e enrolei-me nele beijando-o com vontade e tempo.
- Temos a noite toda... - sussurrei por entre beijos.
- Temos a eternidade toda, meu amor.

 



Constança às 22:00 | link do post

De Sarah a 22 de Abril de 2012 às 22:52
Oh... Que lindo o capítulo.

A Nessie ficou tão feliz com a chegada dos pais.
Eles foram ao parque passear com a Nessie. Que lindos!

Quero mais e mais rápido se poderem ser!

Twikisses :)


De Sun a 22 de Abril de 2012 às 23:00


Obrigadão Sarah Cullen ;)))

Twikissesssss ^^)


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