Olá a todos!!
Sei que fui indecente, não me precisam de dizer. Passaram-se duas semanas desde que mandei o ultimo capitulo, eu sei. Desculpem-me! Mas nao tive mesmo opotunidade de escrever.
Dedico este capitulo as minhas três grandes novas amigas: C.C., Bea e M.:D:D Têm-me ajudado muito, meninas! Obrigada! ;)
Espero que todos gostem!
Muitos Beijinhos e boa leitura,
Margarida.
Capitulo 7
Na verdade demorei cerca de um milésimo de segundo a decidir, mas sabia que se não o fizesse, Bella ficaria triste. E, por muito que tentasse – e não queria tentar – não conseguia ver Bella triste. Era algo muito superior a mim mesmo.
Olhei para ela e vi-lhe a curiosidade e o amor presente nos olhos. Não resisti. Não lhe disse nada, simplesmente a fiz rodopiar no sentido do bosque.
Já o via e cheirava. Se fosse possível ainda estava mais alto e o seu cheiro mais forte. Pareceia o cheiro de um cão acabado de sair do banho. Só que mil vezes mais forte. Era simplesmente fedorento!
“Não sabia se a ías deixar ir. Bella tem mesmo razão... És demasiado altruísta para uma sanguessuga.” Pensou Jacob ao ver-me e um sorriso sarcástico abriu-se-lhe na cara.
- Há muitas coisas que tu não sabes sobre mim. – disse-lhe baixinho e rosnei-lhe também. – Obrigado. Foi muito... simpático da tua parte.
Ouvi o coração de Bella a acelarar. Olhei para ela e vi que tentava desvendar o escuro, mas os seus lindos olhos castanhos e humanos não eram suficientes para isso.
- A simpatia é uma das minhas melhores qualidades. – “Ao contrário de ti, sanguessuga...” Era só mais uma para eu lhe saltar para aquela garganta fedorenta.
- Posso chegar-me à frente? - Bella começou a ofegar e com o coração a mil. De alguma forma conseguiu tropeçar nos pés quando levou a mão à garganta. Cheguei a minha mão à frente e agarrei-a.
- Só para veres como a voltaste a magoar. Vês no estado em que a deixaste? – disse-lhe com desdanho beixinho.
“Preciso de te voltar a mostrar algumas imagens? Fa-lo-ei com todo o gosto.” Disse-me com sarcasmo.
- Não é preciso, - e rosnei-lhe baixinho – essas mesmas imagens torturam-me noite e dia. – Era verdade. Torturavam-me como facas, abrindo-me pequenos cortes na pela como se me quisessem matar aos bocadinhos. Matavam-me por dentro, como se me fossem tirando os orgãos que eu precisava para viver, – embora eu nao precisasse de nenhum – tiravam-me tudo o que fazia viver.
Aquelas imagens faziam-me sentir assim. Nunca me perdoria.
Aquela imagem de Bella a abraçar-se a si mesma para se manter toda inteira... Nunca se apagava da minha cabeça e tirava-me de mim... Como é que eu tinha conseguido? Como? Como é que lhe causei tanta dor?
Mas não queria pensar nisso. Bella era finalmente a Bella Cullen. Eu tinha conseguido. Eu tinha-me casado com ela. Eu, não o canideo.
Era impressionante a maneira como o meu cérebro funcionava rápido. Tudo aconteceu em poucos centésimos de segundo. Não tinha havido tempo para o belo coração da minha Bella bater 2 vezes.
- Jacob? – disse Bella com um misto de surpresa e alivio – Jacob! – ela ficava mesmo entusiasmada com o Jacob. Afinal, ele era o seu melhor amigo.
- Viva, Bells!
Bella tentou andar na direcção de Jacob, mas estava demasiado excitada para andar, por isso guiei-a até ele. Quando lá cheguei e entreguei Bella a Jacob, olhei para ele e percebi que ele tinha sentido falta dela. Infelizmente, eles completavam-se em muitas formas.
- A Rosalie não me vai perdoar se perder uma volta oficial na pista de dança. – e acrescentei baixinho para Jacob – Espero que aproveites, mas não exageres. Ela já é uma mulher casada!
Voltei-me e dirigi-me a pista de dança. Vi Alice sentada debruçada sobre si mesma. Oh, não uma visão. Concentrei-me nos pensamentos dela: “Oh, não tudo branco, não. Meu Deus, ou satanás, não sei. Nem sei se tenho direito a invocar o nome de Deus!”
- Alice, Alice! – disse-lhe eu quando estava mais próximo dela. – Temos amigos ali no bosque.
- Já me tinha apercebido! Mas isso não devia “mexer” no casamento todo. – depois acrescentou nervosa – Edward, posso estar sem visões mas não sou estupida. Vai acontecer qualquer coisa. Edward, sei que vai.
- Alice, relaxa. Eu, por muito que me custe, confio no Jacob. Ele já tratou dela.
- Sim, e muito bem. Ela até se atirou de um penhasco por pura diversão! – disse Alice com um sorriso maroto. – Oh, mano, isto foi a brincar. Mas, acredita se quiseres, vai acontecer alguma coisa.
- Alice, estás às cegas. Não podes saber! – disse-lhe eu. Ela deitou-ema língua de fora e disse-me:
- Como quiseres, mas danças comigo?
- Com todo o gosto, maninha. – peguei na sua mão e levantei-a. Fi-la rodopiar para fora dos meus braços e de seguida dancei com ela uma bela valsa inglesa.
Estava a ignorar a conversa e pensamentos do Jacob de prepósito. Aquele era um momento só da Bella e de Jacob. Mas quis prevenir. Todos sabemos que alguns cães sofrem de raiva...
- Jasper – disse-lhe quando me cruzei com ele. Estava ele a dançar com Esme – Cães no bosque. Controla-me as emoções de Jacob. Vai-me informando. – disse enquanto fazia rodopiar a Alice sobre si mesma.
- Claro, à mínima coisa informo-te. – sorriu para Alice acrescentou- Amo-te querida.
- Também eu, bebé. – disse Alice toda delicodoce – “Estás
- Ainda não sou maluco. Não confio totalmente nos lobisomens. – confessei-lhe.
“Edward, onde está a Bella? Não a vejo. Queria dançar/gozar mais uma vez com ela enquanto humana...” disse Emmett ironicamente do outro lado da pista.
- Cala-te Emmett. Vai brincar com a Rosalie.
- Eu até ía, mas não quero destruir a casa. – disse Emmett e rir-se.
- Que piada... – disse eu e Alice
“EDWARD! Vê, sente, escuta os pensamentos dele! Rápido, rápido!” Jasper estava quase em pânico.
Senti o nervoso de Jacob e ouvi os seus pensamentos: “ Se ele tiver a lata de te transformar hoje, ai juro que o mato, ai mato-o mesmo!”
Comecei a ver tudo vermelho. Ele não tinha o direito de falar da transformação da minha mulher, da minha Bella, no meu casamento com ela, bolas! Ai, nao tinha não!
- Edward, Edward! Acalma-te. Não me destruas o casamento, por favor! – implorou Alice. Só nessa altura é que me apercebi que tinha parado de dançar e que segurava Alice com alguma força.
- Desculpa. Podemos continuar. – e depois acrescentei – Mas dá-me só dois minutos, quero ver o que sai dali. Afastei-me e fui fingir que estava a escolher alguma comida. Era preciso paracer humano...
Apurei o meu ouvido e consegui ouvir na perfeição a conversa entre Bella e Jacob.
- Não vai ser esta noite, Jacob. – Bella acalmou-o.
- Ah, ah... – “Mas porque é que ele não a transforma? Assim podia maá-lo já hoje. E tinha dois motivos: ter-me tirado a mulher que amava e tê-la transformado num monstro. Mas isso não significas que ele não a transforme. E eu aí, vou estar à espera para te matar.” – Quando?
- Não tenho a certeza. Talvez dentro de uma semana ou duas. – disse Bella baixinho, envergonhada.
Oh, não. Isto ia correr mal. Jasper estava-me a enviar as emoções de Jacob, ele esava cada vez mais ansioso. Não, não.
“À vontade. Dentro de duas semanas estarei à espera.” Mas será que Jacob só pensava em me matar? Com tantas coisas muito mais importantes, como por exemplo, o facto de ele tar quase a rebentar de emoções. O que eu não gostava, porque a minha Bella estava próximo demais.
- Qual é o impedimento? – perguntou Jacob com sarcásmo.
- Não queira passar a Lua-de-Mel a contorcer-me de dores. – retorqui-lhe Bella como se fosse algo óbvio.
- Preferias passá-la como? A jogar damas? - Jacob partiu-se a rir.
- Muito engraçado. – Bella estva mesmo a ficar aborrecida com Jacob. Talvez fosse melhor ir buscá-la.
- Estava a brincar, Bells. Mas, na verdade, não estou a perceber. Se não podes passar uma Lua-de-Mel a sério com o teu vampiro, para quê retardar? – Oh, não... Ele tinha toado no ponto sensível... Isto não ia acabar bem. Alice tinha razão. – Chama os bois pelos nomes. Não é a primeira vez que adias isto. O que até é bom. Não te envergonhes de o fazer.
- Não estou a diar nada. – afirmou Bella – E sim, eu posso ter uma Lua-de-Mel a sério. Posso fazer tudo o que quiser. Não te metas?
“O QUÊ??? LUA-DE-MEL “A SÉRIO”? Mas Bella tu estás bem? Ele é um sanguessuga! Tu és humana! Vampiro+Humana+Noite de nuspcias = À morte da humana! Não, não, não.... Onde é que ele está? É que é aqui e agora! É que é mesmo!! Onde estás sanguessuga?” Não precisei de Jasper para saber que Jacob se estava a descontrolar.
Jasper olhava para mim com um olhar que rondava o pânico. “Isto vai acabar mal. Isto vai acabar mal.”
Alice estava em choque, estupfacta, quse em pânico. “Oh meu querido satanás! O que me foste guardar para o casamento que arganizei! Vai Edward, a Bella precisa de ti!”
Emmett estava com um sorriso na cara, como é óbvio. “Só a Bella para organizar uma confusão com um Lobisomem no seu próprio casamento...”
Olhei para Seth do outro lado da pista e ele olhava para mim com um olhar inqueridor. “Ajuda?” Aceinei-lhe afirmativamente com a cabeça.
Eu e Seth começamos a dirigirmo-nos para o bosque.
- O quê? – Jacob gritava. Mas eu não podia correr, não podia, não podia estragar tudo hoje!
- Sobre o quê? Jake? O que se passa? – Bella estava a entrar em pânico.
- O que é que disseste? Ter uma Lua-de-Mel a sério? Enquanto fores humana? – Jacob estava cada vez mais furioso – Estás a gozar comigo? É Uma piada de mau gosto!
- Eu disse-te para não te meteres, Jake. Não é da tua conta. Eu não deveria ter... aliás não devíamos sequer falar sobre isso. É uma questão pessoal.
Os pensamentos de Jacob eram irracionais agora. Palavriada desapropriado e quando não eram palavrões só pensava: “Eu vou matá-lo”. Mas ele achava que me conseguia matar? Primeiro matava-o eu.
Jacob aproximou-se mais de Bella e agarrou-a com uma força bruta. Uma força inumana. E começou a agitá-la.
- Ai, Jake! Solta-me! – Pouco me importei com as pessoas, já estava perto do bosque e ninguém estava ali. Desatei a correr o mais rápido que pude.
Ele que se atrevesse a magoar a minha Bella! Ele que a magoa-se nem um bocadinho! Jurei que o matava ali se Bella estivesse magoada.
- BELLA! Tu passaste-te por completo? Não podes ser assim tão estupida! Diz-me que estás a gozar! – “Diz, se não eu mato-o!”
Jacob estava a abana-la com uma força extrema! Ouvia o ar a movimentar-se à volta de Bella.
- Jake, pára! – Bella gritava em aflição.
Como é que eu confiei no Jacob? Como?! Cofiar num lobo! Onde é que já se viu? Não podia acreditar! Ele estava magoar a minha Bella e eu não estava lá. Mais uma vez, Bella podia sair magoada e a culpa era minha. E só minha! Corri mais depressa. Mais de que alguma vez tinha corrido.
Finalmente cheguei ao sitio onde eles estavam.
- Tira as mãos de cima dela! – disse com uma voz capaz de quebrar o gelo. Era dura e fria.
“Edward, acalma-te. Ele já se controla.” Os pensamentos de Sam eram sempre positivos. Mas gora nem pensamentos positivos me podiam a ajudar.
Eu estava a perder o controlo. Estava a ver tudo vermelho por causa da raiva que se apoderava de mim. Raiva causada pelo dor que Jake infligia a Bella.
- Jake, afasta-te, meu. – a voz de Seth surtiu algum efeito. Jake parou de chocalhar Bella para simplesmente ficar a agarrá-la com um olhar vítreo.
“Mas o que estou eu a fazer? Ela escolheu o Edward. Ela deixou-me. É livre de fazer tudo o que quiser. Ou quase tudo. Não sei como é que o cuidadoso Edward aceitou isto. E tu, Bella, estás a ser estúpida. NÃOOOOOOOOOO. Não consigo aceitar isto. Tu e ela não podem, não podem….” Jake estava extremamente confuso. Tão depressa dizia que Bella o deixava e que era livre de fazer o que quiser, como a chamava estúpida por se ir entregar a mim.
Mas ele não largava Bella continuava agarrado a ela, a magoá-la. E Bella, nem dizia nada com receio de piorar a situação.
- Estás a magoá-la. Solta-a. – Seth falava com uma voz dum pai que explica a uma criança de três anos que não se mexe nos cães da rua. Uma voz calma, mas poderosa.
- AGORA! – e mandei-lhe um dos rugidos mis fortes que alguma vez mandara. Ele estava magoa-la e para além disso Bella tinha razão. Ele não tinha nada a ver com situação.
Jacob soltou Bella e eu saltei logo para afrente para a ai buscar. Ele estava descontrolado e não queria que Bella se magoasse.
Sam e Quil chegaram-se à frente para tentar empurrar Jacob para trás. Ele estava prestes a transformar-se. Estava perigoso.
“Nunca te perdoarei, Bella. E a ti, sanguessuga, matar-te-ei com as minhas próprias mãos depois de a teres morto. Porque sim, tu vais matá-la. Sabes disso tão bem como eu. Tu és um assassino. Vais matá-la!” O cão estava a pedi-las. Estava a ultrapassar tudo. Só não lhe saltei à garganta naquele momento porque sabia que isso deixaria Bella infeliz.
- Anda, Jake. Vamos embora! – Seth continuava a tentar acalmar Jacob.
- Eu mato-te! Eu mato-te com as minhas mãos! E faço-o agora! – e começou a estremecer violentamente. Estava a preparar-se para se transformar. E Seth estava perto.
- Seth, sai do caminho! – os pensamentos de Jacob estavam a tornar-se mais animalescos.
Mas a fúria dele cegava-lhe todos os outros sentidos e emoções, por isso, Seth conseguiu empurrá-lo para mais longe.
- Não faças isso, Jake. Vamos embora.
Sam juntou-se a Seth e os dois conseguiram-no empurrar para fora do nosso alcance.
- Lamento. – disse Bella a Quil.
- Bella, agora está tudo bem. – garanti-lhe.
“Está tudo bem? Tens noção do que vais fazer? Ela é humana!!” Quil estava do lado de Jacob, como óbvio. Mas sabia que eles tinham razão e isso custava-me admitir.
Acenei-lhe com a cabeça e virei-me para Bella:
- Muito bem. Vamos regressar.
- Mas o Jake… - Bella estava preocupada com ele. Não me devia surpreender.
- A Sam tem-no sob controlo – estavam neste momento a umas milhas de distância da casa. – Ele já se foi embora.
- Edward, sinto muito. Foi tão estúpida… - não a deixei acabar a frase. Pus-lhe um dedo sobre o seu lábio.
- Não fizeste nada de mal… - eu é que tinha feito. Tinha aceitado este “contrato” e tinha-a deixado sozinha com ele. Era culpa minha.
- Sou tão desbocada. Porque fui… não devia ter deixado que ele me apanhasse a assim. Em que é que eu estava a pensar? – “Isso gostava eu de saber…”
- Não te preocupes – e fiz-lhe uma festa na cara – Temos que voltar para a festa antes que alguém dê pela nossa ausência.
Já ouvia pensamentos de algumas pessoas a perguntarem-se onde estávamos. Não queria dar mais nas vistas. E queria aproveitar o resto do copo d’água.
- Dá-me dois segundos. – pediu Bella. – O meu vestido?
- Estás óptima. Nem um cabelo fora do lugar. – Estava linda, impecável e perfeita. Como sempre.
Respirou fundo duas vezes e olhou para mim como se quisesse ver ou descobrir alguma coisa. Retribui-lhe o olhar.
Bella sempre foi um mistério para mim. Principalmente porque não podia ouvir os seus pensamentos.
Era uma das razões do meu amor por ela… Entre muitas outras. O nosso amor era algo de irracional. Mas perfeito. Completávamo-nos. Éramos como duas peças de puzzle que se encaixavam uma na outra.
- Está bem. Então vamos. – e fi-la rodopiar para a pista de dança.