Ola!
Como foi o vosso dia?
Então aqui tem a primeira parte deste capitulo. Está muito pequenino, eu sei... Mas foi o que consegui escrever! Desculpem!! Vou tentar escrever mais para a proxima parte! Espero que gostem!
Ah, verdade, agora tenho um blog!!
http://simplesmentenaosei.blogs.sapo.pt/Passem por la se quiserem! :D:D
Espero que gostem! Tanto do capitulo como do Blog!
Ah, um obrigada muito especial à Mortolas pelo apoio na FanFic!! Obrigada, querida!!
E um obrigada por todos os comments do capitulo anterior!!! :D:D
Muuuitos beijinhos,
Margarida.
Capitulo 12
Bella levantou o seu rosto e olhou-me. Havia algo de estranho no seu olhar, mas que rapidamente desapareceu. Levantou-se deu-me um suave beijo, de seguida passou-me a mãe pelo pieto e beijou-me a ponta do nariz. Libertou-se do meu abraço e dirigiu-se à casa-de-banho.
- Isso veremos... – ouvi-a resmungar.
E iríamos ver. Eu não podia deixar que Bella voltasse a fazer amor comigo. Era algo demasiado perigoso. E a decisão já estava tomada – e não iria voltar atrás. Teria que arranjar um plano qualquer para entreter Bella durante as férias. Olhei pela janela e vi um papagaio a poisar numa árvore ali perto. Olheipara o mar e consegui ver um golfinho a dar um salto. Olhei para o outro lado e vi a floresta já conhecida. Tinha muito por onde escolher...
Fui-me encostar à janela da sala a tentar decidir o que ia fazer hoje. Teria que ser um dia ocupado. De repente ouço um telémovel a tocar, mas nem eu nem Bella tínhamos trazido telemóvel. Alice... Só podia. O som vinha de uma gaveta da cozinha. Dirigi-me para lá e atendi-o ao segundo toque. Era um telemóvel preto, finissímo, super moderno.
- Alice. – disse-lhe monotónicamente.
- Edward!! Bom dia! Então como correu? Correu bem? A Bella está viva? – perguntou-me logo.
- Hum.. Sim, está viva. Quase bem. Mas tu sabes disso, porque me perguntas? – Oh, por amor de Deus, Alice tinha visões! Sabia, portanto, o estado de Bella!
- Ah, pois... Acho que devias ir ver os papagaios e depois os golfinhos. E quem sabe ver o pôr-de-sol na praia. - deu-me a sugestão.
- Então concordas? – perguntei-lhe. – A Bella vai gostar?
- Eu cá não concordo! Estás numa Lua-de-Mel, mano! – ouvi Emmett a gritar do outro lado. Mas quem era Emmet para se meter na minha vida? E nas minhas decisões? Ele não sabia o quão complicado isto era. E por que raio é que Alice estava a ligar? Era a minha vida!
- Cala-te, Emmett. Sim, concordo. Ah, e gostaste do que preparei? Gostaste ao m... – não a deixei acabar a frase – na verdade, nem ouvi o que ela disse. Esmaguei o telémovel e desfi-o em pó, de seguida atirei os fagramentos para um canto da sala.
Logo a seguir, ouvi outro telemóvel a tocar.
- OUTRO?! – bradejei.
- Diseste alguma coisa, Edward? – gritou Bella do duche.
- Nada, amor, nada. – dirigi-me ao quarto e abri a cómoda. Lá estava outro telemóvel. Havia uma mensagem da Alice:
“Sabia que ias fazer isso. Era só para falarmos contigo. Para saber se estavas bem. Se precisares, liga. Ah, não destruas este. Acho que vais precisar dele. Beijo, Alice.”
Voltei a guardá-lo na gaveta no exacto momento em que Bella saiu da casa-de-banho. Bella envergava um esvoaçante vestido azul claro que lhe dava pelo meio da coxa. Ficava-lhe bem, a matar.
- Então, quais são os planos para hoje? – questionou-me encostada à ombreira da porta.
- Surpresa! – disse-lhe com um sorriso – Anda, vais gostar, querida.
Bella sorriu-me, foi ter comigo e estendeu-me a sua mão. Entrelacei os seus dedos nos meus e apertei-os. Olhei para ela e voltei a sentir-me um monstro... Era inadmissível o que lhe tinha feito. Seria mais uma coisa para juntar à “Lista das coisas das quais nunca me perdorei”. Em primeiro lugar estava o facto de a ter deixado em Setembro passado. Mas isso acomparnhar-me-ia para todo o sempre.
- Aqui?! – perguntou-me com a sombracelha arqueada quando parei à frente de uma árvore.
- Não. – e ri-me. – Salta para as minhas cavalitas. Vais gostar. – Bella saltou e abraçou-me com alguma força. Conseguia ouvir na melodia do seu coração que estava com medo. Respirou fundo e despenteou-me o cabelo, rindo-se de seguida.
- Bella, isso foi para quê? – perguntei-lhe enquanto me preparava para o salto.
- Gosto mais de te.. Ahhhhh – Bella assustou-se quando saltei para os ramos superiores da árvore. – ver assim. – completou quando voltou a respirar.
- Desculpa. Esqueci-me de te avisar. – tirei-a das minhas cavalitas e pu-la à minha frente. O ramo era suficientemente forte e largo para aguentar connosco. – Shhh, faz pouco barulho.
Por momentos nada se ouviu, só o seu coração. Apurei o ouvido e ouvi o abnar de algumas penas na minha direita. Virei Bella de costas para mim, passei-lhe o braço à volta da cintura e apontei-lhe para a nossa direita. Lá estava, à nossa direita, apoiado num ramo de uma árvore com um ar magestoso.
- Papagaio-charão. – anunciei. Bella tentou livrarsse do meu braço para se aproximar. – Preferia que ficasses aqui. O teu sentido de equilíbrio não é grande coisa. – sussurei-lhe ao ouvido, beijando-lhe o pescoço de seguida.
- Assim estamos melhor. – disse enquanto se virava para mim. – Isto sim já é o meu marido. – disse a centimetros da minha cara com um sorriso torto. Senti o seu cheiro invandir-me, queimando a minha garganta e fazendo-me desejá-la tanto como naquele primeiro dia. Bella olhou para mim e prendeu a respiração, desiquilibrou-se para trás. Agarrei-a no mesmo momento e saltei para o chão com um baque surdo.
- Adoro quando fazes isso. – disse-me com um sorriso capaz de derreter qualquer coração.
- Pois, é engraçado. – disse enquanto me libertava do seu abraço e lhe dava a mão. Estava a tentar evitar o contacto com Bella para não me sentir tentado a continuar. Esperava não a magoar com esta minha atitude; esperava que ela percebesse. Porque sim, eu só fazia o que fazia porque a amava, porque me preocupava com ela mais do que alguma vez me preocupara com algo na vida. Porque ela era a minha vida.
- Hum, alturas não é contigo... Anda ver os golfinhos. – disse-lhe com um sorriso.
- Sim, golfinhos... – resmungou baixinho.
Bolas, eu estava a magoá-la e não queria nada disso! Queria que Bella estivesse feliz. Mas queria que estivesse segura, e para estar segura, teria que ser assim. Espereva que algum dia me perdoasse e percebesse as minhas atitudes. Pois os dias que se seguiriam, seriam muito parecidos com os de hoje.