Estava aqui publicada uma pequena FanFic, a da Rita. Ora, erro meu. Hoje podem ler o terceiro capítulo da Daniela Galamba.
Quanto à FanFic da Rita, irá reaparecer para a semana, visto que foi um erro a sua publicação hoje!
Parte 3«Novidades.»
«Como?» questionei eu por pensamento.
Quando ele voltou a falar todos nós tinha-mos chegado mais para a frente, á excepção dele. Ele continuava a observar a rapariga com um olhar misterioso.
«Conta-nos Edward!» Ordenei. Subitamente senti uma onda de serenidade. Que bom que ele tinha feito isto ajudar-me ia a concentrar. Num momento o Edward fixou Jasper com o olhar fulminante de raiva, ele detestava que o meu marido entrasse na cabeça dele. «Calma, estamos no meio de crianças!»
-Edward, o que estas para ai a insinuar? Tu não consegues entrar na mente dela? Mas ela pode ter descoberto algo sobre nós, nos neste momento estamos em grande perigo. Eu não quero ter de mudar de casa outra vez. – as palavras saiam da boca da Rosalie num ímpeto sem margem de erro, ou espaço entre elas.
-Cala-te. -ela fixou o meu olhar, zangada, mas não importa. – Aqui ninguém corre risco nenhum, aqui ninguém está em perigo. Eu sei do que estou a falar. Subitamente 4 pares de olhos de vampiros fixaram o meu rosto. As expressões iam desde confusão, incerteza e aborrecimento. Claro que o único que estava aborrecido de morte era o Emmett.
-Oh! Se ela diz que não há nada de mal, então que assim o seja. Refastelou-se na cadeira, e puxou a Rose para junto de si. Ela não deixara de fixar o meu olhar, apesar de ter imaginado mandar com o tabuleiro da comida na cabeça do Emmett. Mas não o fez, o que é pena pois ele já andava a precisar de uma boa tareia, para ver se aprendia alguma coisa.
-Nem mais. Disse. O Edward voltou a fixar a novata.
-Que parte é que me esta a escapar? – sussurrou-me Jasper ao ouvido, apesar de estarem presentes mais 4 vampiros com ouvidos super sensíveis, ele preferia assim. Como um bom cavalheiro sulista.
-Nada, estava apenas a divagar. – e encolhi os ombros despreocupadamente. – ele não pareceu convencido, mas também na disse nada. Reparei que ele se estava concentrar em algo, subitamente lembrei-me que tinha esquecido de como ele se sentia mal por estar no meu de tanto, sangue humano e ser o único Cullen, que estava á mais tempo a tentar habituar-se a nossa dieta, rica em herbívoros fedorentos, ou carnívoros mal cheirosos. O Edward suspirou dando-me razão.
«Como é que ele se esta a aguentar?»
Tinha que me distrair com algo, e, nada melhor o que fazer perguntas sobre a cabeça do meu marido ao meu irmão! Nada melhor que isso. Vi que ele fez uma pequena careta, sem que os outros dessem por isso. A minha cabeça ficou subitamente povoada de alarmismo e preocupação, detestava que o meu querido estivesse nessa situação. Observei-o a partir da minha visão periférica.
Ele continuava concentrado. «Há algum perigo?»
Comecei a vasculhar o futuro, sem me cruzar com o dela. Eu continuava sem ver nada de jeito, bolas malditas visões. Vi que o Edward negou o meu alarmismo com um pequeno aceno. Demasiado secreto, só nós conhecia-mos. Parecia que estávamos a fazer batota num jogo, e tinha-mos que enviar sinais, ou então na unidade de serviços secretos, e tinha-mos que passar a mensagem sem seremos detectados. Relaxei um pouco com a sua negação. «Avisa-me se piorar.»
Ele virou os olhos em direcção ao tecto, e depois para baixo novamente. Sim.
«Obrigada por estares a fazer isto.» Ele não me voltou a responder.
A porta da rua abriu-se e comecei a ouvir os passos de uma rapariga. Ela mexeu os cabelos e o seu cheiro foi em direcção do aquecedor. Comecei a ter flashes do Jasper, bolas como eu detestava que ele pensasse assim. O sangue humano já não me afectava, mas ver o que o meu menino pensava deixava-me, não sei. Era a Whitney. Senti que a cadeira do Jasper moveu-se, pois o Edward deu um pontapé, para ele deixar de pensar assim. Eu tinha visões, ele lia mentes, duas aberrações no meio dos que já eram aberrações. Existe algo mais estranho?
-Desculpa. – Murmurou o Jasper. Era para o Edward. Ele limitou-se a encolher os ombros.
-Não ias fazer nada. Eu vi isso. - o Edward quase fez uma careta que me ia denunciar. Eu sei que estava errado mentir-lhe, mas eu queria que ele se sentisse melhor. Apesar de eu o ter visto, a levantar-se da cadeira e dirigir-se á rapariga, e fingir que lhe queria dizer algo ao ouvido, e cravar-lhe os dentes na garganta. Tentei de novo. – Ajuda um bocado se pensares neles como seres humanos – disse eu num tom quase musical, e alto demais para os humanos ouvirem.
- O nome dela é Whitney. Tem uma irmãzinha que adora. A mãe dela convidou a Esme para aquela festa de jardim, lembras-te? - Tentei não ser dura com ele. Pois ele já estava a sofrer o suficiente.
-Eu sei quem ela é. – Disse-me ele duramente. O seu tom magoo-me. Odiava que ele descarregasse em cima de mim. Bem por mim chega, não voltaria a tocar no assunto. Levantei-me e fui despejar o tabuleiro no lixo. Antes de sair porta fora espreitei para a mesa onde estava Bella. Olhei novamente em direcção a Edward e vi que ele voltara a encarar a novata.
- Qual deles é o rapaz de cabelo arruivado? – perguntou a Bella á coscuvilheira da Jessica. Bem outra imagem passou-me na mente. Eu agarrada á Bella como se fosse-mos grandes amigas. Depressa a “escondi” de maneira a que o Edward não descobrisse, por enquanto. Andei alguns passos para trás, par me encostar a parede. Cruzei os braços sobre o peito. O Edward continuava a observa-la. Será que a minha visão se concretizaria? Será que eu me tornaria a melhor amiga de Bella Swan? Ou talvez devesse dizer Bella Cullen? Suspirei, fosse o que fosse, já sentia um carinho especial pela rapariga. Uma visão interrompeu os meus devaneios, pois agora mesmo a Rosalie iria “acordar” o Edward. Comecei novamente a cantar. A musica que á pouco tocava no mp3 de Jennifer ficara-me na cabeça, era uma mistura de Rock e Pop, bem apesar de eu gostar mais de rock, mas não deixava de ser gira. Escutei o que eles diziam.
-Vamos? – disse a Rosalie. Detectei não sua voz um tom de impaciência. Isso trouxe de novo o Edward de volta á terra. Eles dirigiam-se para mim. O Jasper passou por mim, e nem me disse nada. Ainda devia estar chateado. A Rosalie ficou a olhar para mim de sobrolho carregado. Eu suspirei. Ela vinha debaixo do braço de Emmett.
- Então, a novata já está com medo de nós? – perguntou o Emmett. Tolo, parvo. Ele sinceramente pensava que ler as mentes, se podia fechar, e abrir. Aquele meu irmão precisava de um safanão. Para ver se crescia mais. De cabeça, não de corpo, pois estava-mos congelados. O Edward limitou-se a encolher os ombros.
Dirigia-mos ambos para as aulas. Ele ia para a da minha visão. Subitamente, fiquei com medo de morte do que ele fizesse.