Podem ler aqui o quarto capítulo da FanFic da Daniela Galamba!
(Começa hoje um pequeno ciclo! Prontos para me aturarem duas semanas seguidas, fortemente (: ?!)
Capitulo 4 Parte 1
Eu fui para a minha aula de inglês. Tinha o professor Stéphane, mais uma aula de tédio. Sentei-me junto de Whitney. Olhei para ela. Suspirei.
-Olá Alice ! Tudo bem? – perguntou-me com um enorme sorriso na cara.
-Olá! Sim, e contigo? – disse eu enquanto me sentava. O Professor estava a entrar agora na sala. Trazia com ele o livro “O triunfo dos porcos.”Comunismo. Secante. Já tinha dado aquele livro tanta vez, que já enjoava.
- Também. Tive pena que tu não tivesses ido á festa da minha irmã. Senti-me um pouco á nora no meio de pirralhos. A tua mãe teve lá, e depois apareceu o Doutor Carlisle, também. Foi lá busca-la. - Nem sabes a sorte que tivestes em eu não ter lá ido, pois nessa semana ainda não tinha caçado. E estava sedenta. Pensei para comigo. Á coisa de 10 minutos atrás o meu marido tinha pensado por fim á vida dela, de uma forma, talvez dolorosa devido ao veneno que emanava nos nossos dentes. - Alice, esta tudo bem?
-Sim. Foi só uma zanga com o Jasper. – Esperava que ele ouvisse. Foi então que vi. Sustive um grito. Ele tencionava matá-la. Eu ainda tinha esperanças de que ele não o fizesse. Foi assim que vi uma luz ao fundo do túnel.
Vi ele a levantar-se da cadeira o mais rápido possível, e a ir para Denali. Vi ele sentado num banco de neve , e a Tanya a conversar com ele. Voltei ao presente, pois senti a mão de Whitney por baixo do meu cotovelo, a tentar que eu acordasse.
-Alice Cullen, tu estas mesmo bem? – bolas tinha que ser mais cuidadosa, ou ainda era eu que deitava tudo abaixo. Virei a minha cabeça lentamente em direcção á Whitney, ele continuava a espera de uma reposta.
-Esta tudo bem comigo Whitney, apenas estava nu mundo da lua. Ou melhor no mundo dos Vampiros. Ela não me pareceu convencida, mas também não iria insistir mais. Iria distrair-me com outra coisa, estaria mais atenta a qualquer passo da minha vida, da minha paixão. Comecei a vasculhar o futuro em busca de algo, nós hoje íamos caçar. Hum… Ele ia pedir-me desculpa. Vi que iríamos para casa calados, eu ia subir para o quarto e ele ia seguir-me. Quando lá estivesse-mos ele agarrar-me-ia o cotovelo, e eu á velocidade da luz virar-me-ia para ele. A sua boca iria ao encontro da minha, urgente, claro. Quando tudo terminasse ele pôr-se ia com um joelho no chão e pedir-me-ia desculpa. Suspirei.
Ouviu-se o toque de saída.
Encontrei-me com os meus irmãos ao pé do Volvo do Edward. A Rosalie tinha uma chave e entramos. Eu vi que o Edward iria pedir a senhora Cope, para lhe mudar a aula de biologia para outra hora mas não ia haver. Vi quando a Bella entrou, e como ele ia descambando, matando-a. Mas felizmente escolheu o caminho de voltar costas e voltar par o carro. Ele entrou no carro. Eu estava completamente alarmada, pois não gostei das coisas que tinha visto.
-Edward? Ele não me respondeu, limitou-se a acenar com a cabeça.
-O que diabos te aconteceu? - Perguntou o Emmett. Ele voltou a não responder e fez marcha atrás. Senti os olhos dos meus irmãos cravados nas minhas costas. Encolhi os ombros, não iria desenvolver mais iria esperar que o Edward tivesse preparado. Votei a ter a visão, de ele a ir-se embora. Começamos ambos a processar o que tinha passado na minha cabeça.
-Tu vais-te embora? Sussurrei-lhe eu, apesar de estarmos perante vampiros com sentidos extra-sensoriais.
Todos os olhos voltaram-se para ele.
-Vou? – expirou entre os dentes.
De repente o pior dos meus pesadelos passou-me na mente. A Bella Swan morta. E ele com os olhos vermelhos, com sangue fresco. O seu rumo não podia ir neste caminho.
-Oh.
-Oh. Disse eu outra vez. A imagem ficou mais específica. Vi o interior da casa do Chefe Swan pela primeira vez, vi a Bella na pequena cozinha com os armários amarelos, com as costas viradas para mim enquanto ele a perseguia na escuridão… deixava que o seu cheiro o guiasse ate ela…
-Pára! – Rugiu ele.
-Desculpa. Sussurrei. Ainda estava horrorizada com o que tinha visto.
A minha visão voltou a mudar. Vi uma avenida vazia à noite, as árvores ao lado cobertas e neve, a brilhar com os quase duzentos quilómetros por hora. Suspirei.
- Vou ter saudades tuas - disse. - Independentemente de quão curto seja o tempo que vás ficar fora. Estávamos quase a chegar, a curva da nossa casa.
-Deixa-nos aqui. – Disse. - Devias dizer isso ao Carlisle pessoalmente. Ele abanou a cabeça. Saímos todos em silêncio. Toquei-lhe no ombro. – Tu vais fazer a coisa acertada. – Ordenei-lhe. - Ela é a única família de Charlie Swan. Isso matá-lo-ia também.
-Sim. Foi a ultima coisa que ele disse. Fechei a porta.
E depois vi-o partir. Partir para se encontrar.