Não dei por o fazer, mas quando dei conta já estava dentro de Bella e só me apercebi porque Bella soltou um gemido de dor. Parei subitamente e olhei para ela. Estava a olhar para mim com um ar maravilhado e só me disse:

            - Não me magoaste. – de seguida puxou os meus lábios para os seus e apertou-me contra si. Recomecei a mover-me dentro da minha mulher com movimentos não muitos rápidos, cuidadosos, mas firmes.

            Algo dentro de mim começou a vir ao de cima. Comecei a ofegar e a perder o controlo. Sentia prazer em cada ponto do meu corpo. Sentia-me quase como se estivesse iluminado, como se houvesse uma fogueira dentro de mim que me consumia de prazer. Uma parte mínima da minha mente disse-me que Jasper e Emmett tinham razão, e era realmente um prazer enorme. Por mim, nunca teria de parar, poderia fazer amor por toda a eternidade.

            A certa altura, os gemidos de Bella elevaram-se, fazendo-me abrir os olhos. Encontrei-a de olhos fechados, a morder o lábio, com uma expressão de puro prazer. De seguida, começou a estremecer por baixo de mim e o cheiro ficou mais forte.

            Fiquei fora de controlo. O cheiro de Bella estava melhor do que nunca, mais doce, mais concentrado e – de alguma forma – ainda mais apelativo para mim. E eu estava demasiado perto do seu pescoço. Naquele momento, só pensava em beber o seu sangue até ao fim, até a deixar sem vida. E, sem dar conta, finquei on dentes em qualquer coisa. Abri os olhos, assustado, a pensar que tinha mordido Bella, mas não. Estava a morder uma almofada. Foi o que continuei a fazer, desfazendo-a em mil pedaços. Mordi 3 almofadas, desfazendo-as a todas. De alguma forma, o meu instinto de predador acalmou.

            Não sei quantas vezes repeti aquele caminho que me levava, literalmente, ao céu. Bella acabou por adormecer, encostada ao meu peito e comigo a rodeá-la com os braços.

            Mas, antes de adormecer, pela milésima vez naquela noite, sussurrou:

            - Amo-te.