Segunda-feira, 04.01.10

Hello, hello!!


Então, tudo bem? FELIZ ANO NOVO!!!


Aviso já e peço desculpa, mas este capitulo deve estar cheio de erros... Sorry... Ma escrevi-o a uma velocidade estoneante, tudo para estar pronto hoje. Desculpem...


Bem, espero que gostem!!


Beijocas e boa leituras,

 

Margarida

 

(Dentro de minutos será colocada a 2ª parte!)

 

Capitulo 11

 

            Perdi noção do tempo enquanto navegava nas memórias da noite anterior... Cada olhar, cada beijo, cada ofegar, cada gemido, cada sussurro, cada abraço, cada entrelaçar dos meus dedos nos de Bella, cada deslizar das mãos de Bella pelas costas, cada deslizar das minha mãos pela silhueta de Bella... Tinha sido tudo prefeito. Tinha sido, também, uma experiênica muito poderosa, muito... diferente. Não sabia como descrever.

           

Parecia que só agora conhecia Bella. E todas as suas facetas. Naquela noite tinha descoberto uma faceta da qual gostava bastante. Uma faceta que não era tímida, nem envergonhada, e que fazia tudo sem pensar duas vezes.

 

            Bella estava aninhada no meu peito, protegida pelos meus braços. Eu estava a olhar o sol que nascia por trás das nuvens. Abracei Bella contra mim e senti-a mexer-se no meu abraço. Olhei para ela e fiquei imóvel. Não podia acreditar no que via.

 

            Manchas horrendas começavam a formar-se nas costas de Bella. Estavam a começar a ficar negras, constratando com a pele clara de Bella. O pior é que as nódoas negras começavam-se a espalhar por todo o seu corpo. Mas, o que era pior do que isso, é que as nódoas tinham a forma dos meus dedos. Dos meus dedos!

 

            Como é que eu tinha sido capaz? Como é que eu não me tinha apercebido? Como?

 

            Sentia-me um monstro até ao mais profundo do meu ser. Sentia-me nojento. Repugnante. EU tinha magoado Bella, e ela, provavelmente, nunca me perdoaria. E mesmo que me perdoasse – o que eu achava improvável – eu nunca me perdoaria. Nunca seria capaz. Eu tinha-me prometido que nunca mais a magoaria e que iria vencer as probabilidades. Não cumpri nenhuma. Voltei a magoá-la; por agora podia ser fisicamente, mas não sabia como Bella iria reagir. Provavelmente iria fugir aos berros, porque eu era um monstro. Não a culparia, a culpa seria sempre minha. E Não venci as probabilidades. Bella não saíra totalmente ilesa. Pois não, estava ali, coberta de nódoas negras, que, para piorar o caso, tinham a forma dos meus dedos. Eu não podia crer. Não sabia como reagir. Só sabia estar imóvel, a olhar, incrédulo, para as costas da minha mulher, sem crer no que via à frente dos meus olhos. Era demasiado para mim.

 

            A dor começava a alastrar-se pelo meu corpo. Saber que a tinha magoado, fazia-me sofrer. Fazia-me sentir um monstro – embora eu já me sentisse um. Fazia-me crer pegar em Bella e levá-la imediatamente para Forks, para acabar com esta Lua-de-Mel.

 

            Lua-de-Mel?! Mas como é que eu tinha aceite isto?! Onde é que eu estava com a cabeça?! Céus, não sei. Não sei e isso estava-me a matar. Eu, que era todo cuidadoso, tinha deixado a situação chegar aonde tinha chegado. Como? Na minha cabeça só se formolavam perguntas para as quais eu não tinha resposta.

 

            Mas havia uma pergunta para a qual eu tinha resposta. Voltar a fazer amor com Bella? Antes de ser transformada? Não, nem pensar.

 

            Sabia que me iria custar, sabia que iria ser dificil resistir, mas não podia permitir que eu a voltasse a magoar. Era algo que eu não suportava, – vê-la magoada – principalmente quando sabia que a culpa era minha e só minha.

 

            Não sabia como iria pedir desculpa a Bella. Não sabia como iria explicar. Não sabia como me redimir. Basicamente, naquele momento não sabia nada. Mas tinha que saber tudo. E tinha pouco tempo para o descobrir, pois Bella deveria acordar dentro de poucas horas, e eu mal conseguia pensar; a dor e a culpa estavam a consumir-me, toldando-me toda a espécie de pensamentos. Não conseguia pensar, era uma sensação estranha.

 

            Perdi as horas seguintes a tentar arranjar uma forma de lhe pedir desculpa, de lhe mostrar o quão arrependido estava. Mas não consegui. Teria que ser o que me saísse na altura.

 

            Ouvi o coração de Bella a voltar ao seu ritmo normal, assim como a sua respiração. Devia, portanto, estar quase a acordar. Respirei fundo, deixando que o seu cheiro me invadisse, trazendodo-me à memória imensos momentos da noite anterior. Mas eu não podia. Não podia premitir-me recordar, pois isso tornaria muito mais difícil resistir.

 

            Percorri as costas de Bella com as pontas dos meus dedos e, fazendo os contornos das nódoas. Estavam enormes e com mal aspecto. Sentia-me, profundamente um monstro. Eu era um monstro.

 

            Bella abraçou-se contra mim e nada disse, como se tudo estivesse normal. Seria possível que Bella não se tivesse apercebido? Seria?! Eu nada consegui dizer, também. Simplesmente não conseguia.

 

Bella soltou um pequeno riso. Eu, sem perceber a razão desse riso, perguntei-lhe:

 

- Qual é a piada? – nada naquele momento podia ter piada. O amor da minha existencia estava brutalmente magoado. Parecia que tinha sido espancada.

 

            Bella voltou-se a rir depois do seu estomâgo fazer um barulho.

 

- De facto, não se pode deixar de ser humano durante muito tempo. – perfeito. Só agora é que Bella se tinha apercebido disso? Depois de tants meses de lhe tentar explicar isso? E ainda não se tinha apercebido do seu estado? Era como se estivesse uma bolha, onde não se apercebia de nada.

 

Senti-a elevar-se sobre o meu peito para me olhar. Mas eu não era capaz. Não era capaz de a enfrentar. Por isso, olhava o dossel que se encontrava por cima de nós.

 

- Edward, o que foi? O que se passa? – “O que se passa?”?! Céus, será que Bella não se apercebera mesmo de nada?!

 

- É preciso perguntares? – perguntei-lhe com uma voz dura. Bella nada respondeu. Ficou calada, com uma expressão pensativa, e com umas pequenas rugas a formar-se na testa. Estava a pensar em qualquer coisa e eu, como sempre, não sabia o que era. Pasei a mão pela sua testa, na tentativa de lhe alisar as rugas. – Em que é que estás a pensar? – sussurei-lhe.

 

- Estás aborrecido. Não compreendo. Eu fiz...? – Bella não acabou a sua pergunta.

 

Mas, Bella não compreendia? Bella estava a tentar fazer com que não me sentisse tão culpado, era isso. Ela fazia sepre isso...

 

- Bella, até que ponto estás magoada? Diz-me a verdade, não tentes disfarçar. – pedi-lhe. Eu precisava de saber. Precisava de saber se Bella estava muio magoada.

 

- Magoada? – perguntou-me com a voz a elevar-se umas oitavas.

 

Pronto, afinal Bella não se apercebera mesmo de nada. Mas como?! Eu continuava a sentir-me um monstro. A minha mulher esticou-se sobre mim e ouvi os seus olhos a estalarem.

 

- O que te levou a concluir isso? Nunca me senti melhor que agora.

 

 – O que está à frente dos meus olhos. Foi isso que me levou a concluir. – disse demasiado baixo para Bella ouvir. Fechei os olhos, incapaz de continuar a observar o corpo de Bella. – Pára com isso – implorei-lhe

 

- Paro com o quê? – questionou-me, com a confusão realçar na voz.

 

- Pára de reagir como se eu não fosse um monstro por ter concordado com isto tudo! – “Boa, Edward. Estás a ser muito subtil...” pensei.

 

- Edward! Nunca mais digas isso! – desta vez, era a irritação que lhe toldava a voz.

 

- Repara em ti, Bella. E depois, diz-me que não sou um monstro. – implorei-lhe. Bella nunca me desculparia, sabia disso. Espreitei pelo canto dum olho e olhei para Bella.

 

Bella olhou-se durante uns momentos e uma expressão confusa surgiu-lhe na cara.

 

- Porque é que estou coberta de penas? – perguntou-me. Era suposto rir-me? Satanás, Bella estava cheia de nódas negras e ela reparava nas penas?

 

- Mordi uma almofada. Ou duas. Mas não é disso que estou a falar. – disse-lhe.

 

- Tu... mordeste uma almofada? Porquê? – como se isso interessasse no momento. Será que Bella não percebia? Enfurecido, peguei-lhe no braço – com  o maior cuidado para não a magoar – e quase lhe gritei:

 

- Olha, Bella! Olha para isto!

 

Bella olhou incrédula para si mesma. Finalmente tinha percebido. Uma expressão supreendida veio-lhe à cara enquanto libertava um braço e tocava numa contusão do seu braço. Levantei uma das minhas mãos e fiz coincidir o formato dos meus dedos com as manchas. Aquele gesto fez com que a culpa e a dor voltasse numa dose muito maior.

 

- Ah. – foi o que Bella me disse.

 

- Perdoa-me Bella... Eu já sabia que isto iria acontecer. – a verdade era essa. Eu sempre o soubera, mas nunca o quisera admitir. Outra onda de dor e culpa voltaram a invadir-me – Não devia ter... – nao fui capaz de terminar a frase. Um son triste saiu-me da garganta - Nem consigo expressar toda a culpa que sinto.

 

Deixei-me cair na cama e tapei a cara com um braço. Bella nada disse e eu não fui capaz de fazer, também. Nem sequer era capaz de olhar para ela. Bella tocou no meu pulso e tentou afastá-lo da minha cara, mas não o conseguiu.

 

- Edward. – não lhe respondi. – Edward? – continuei sem lhe responder. Bella respirou fundo – Eu não estou arrependida, Edward. Eu estou... nem consigo dizê-lo. Estou tão feliz. Isto não tem mal nenhum. Não estejas aborrecido. Não estejas. Na verdade, eu estou b...

 

- Não pronuncies a palavra bem. Não me digas que estás bem, se prezas a minha sanidade mental – Bella estava tudo menos bem. Bolas, ela parecia que tinha sido espancada. Quando este pensamento me veio à cabeça, o meu estomâgo retorceu-se de culpa.

 

- Mas eu estou. – sussurou.

 

- Bella, não faças isso. – “não tentes tirar-me as culpas de cima”, estive-lhe para dizer.

 

- Não! Não faças tu isso! – disse-me verdadeiramente enfurecida.

 

Eu? Mas o que estava eu a fazer? Desviei o braço da cara e fitei-a nos olhos. Estavam felizes, se isso fosse possível. Voltei a fechar os olhos, novamente, incapaz de a olhar.

 

- Não estragues isto. Eu. Estou. Feliz. – garantiu-me.

 

- Já o estraguei. – confessei-lhe.

 

- Acaba com isso! – ordenou-me. Cerrei o maxilar com força, na tentativa de me acalmar. – Uf! Porque é que não te limitas a ler a minha mente? É tão incoveniente ter uma mente silenciosa.

 

Anh? Como? Estava-me a faltar qualquer peça. Bella queria que eu lhe lesse os pensamentos? Abri os olhos, supreso.

 

- Essa é nova para mim. Tu gostas imenso que eu não leia a tua mente. – disse-lhe.

 

- Hoje não. – retorqui-me de seguida.

 

- Porquê? – estava verdadeiramente impressionado. Não estava a perceber.

 

Bella ergueu os braços e de seguida pousou-os no meu peito com uma pequena pancada.

 

- Porque toda essa razão de anguista não teria razão de existir se conseguisses ver como me sinto agora. Ou há cinco minutos atrás, na verdade. Eu estava perfeitamente feliz. Total e completamente em extâse. Agora... bom, na verdade, estou um pouco danada.

 

- Devias estar zangada comigo. – tentei chamá-la à razão.

 

- E estou. – eu sabia... – Isso faz-te sentir melhor?

 

Suspirei e disse-lhe:

 

- Não. Acho que não há nada que me possa fazer sentir melhor. – confessei-lhe.

 

- É isso. É exatamente isso que me está a irritar. Tu estás a dar cabo da minha alegria. – Alegria? Essa era boa, não sabia como Bella podia estar alegre. Revirei os olhos e abanei a cabeça.

 

Bella respirou fundo e começou a falar bastante rápido:

 

- Já sabíamos que iria ser complicado. Pensei que isso já era um facto assumido. E depois... bom, foi muito mais fácil do que pensava. E isto não tem qualquer importância. – e passou os seus dedos pelo meu braço – Para uma primeira vez e sem saber o que ia acontecer, acho que fomos incríveis. Com alguma prática...

 

Bella deve ter visto qualquqer coisa no meu rosto que a fez parar. Bella achava que era um facto assumido? Como?! Ela esperava que eu a magoasse? Que bela imagem que Bella tinha do seu marido...

 

- Assumido? Tu contavas com isto, Bella? Estavas à espera que te magoasse? Achas que podia ser pior? Achas que a espiriência foi um sucesso, só porque ainda consegues andar? Porque não partiste um osso? Isso equivale a uma vitória? – estava profundamente irritado. Estava respirar muito acelaradamente e a minha visão estava vermelha. Bella deixou que me acalmasse para começar a falar.

 

- Não sabia o que ia acontecer. Mas certamente que não estava à espera que fosse... tão maravilhoso e perfeito. – disse com a voz a perder itensidade a a desviar o olhar para as suas mãos. – Quero dizer, não sei como foi para ti, mas foi assim que o senti.

 

Finalmente se fez luz no meu cérebro. Bella pensava que eu não tinha gostado e estava aborecida por isso. Elevei a minha mão e ergui-lhe o queixo, de modo a que Bella me fitasse.





Carolina às 22:13 | link do post

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