E cá estamos nós, com mais uma Fanfic...
Esta descreve a vida e o ponto de vista da Rosalie.
(A próxima postagem será só para o mês que vem)
Enjoy!
1ºCAPITULO
Estava com sede. Muita sede. Avisei Edward que ia caçar. Carlisle e Esme tinham ido visitar uns amigos de familia e chegavam uma semana depois, quer dizer, hoje. Então ele iria ficar sozinho, coitado, mas não se importava, andava sempre sozinho até irritava. Também com as horas que eram o Carlisle e a Esme estavam, mesmo, mesmo a chegar e se calhar até me encontrava com eles na floresta.
Entrei na floresta e no meu instinto. Foi atrás de um urso pardo, não era normal mas não havia mas nada de jeito para caçar. Esta dieta não era o ideal mas servia para “sobreviver”. Uma das coisas que me orgulhava era nunca ter saído desta.
De repente sentir outro cheiro, era sangue humano muito mais intenso que o normal era doce muito doce que me dava água na boca. Maravilhou-me, bailava na minha cabeça até que me começou a doer a cabeça, uma dor muito forte. Segui o cheiro e vi um rapaz mais ou menos com 20 anos, com os mesmos que eu. Okay mais ou menos, eu tenho 20 no entanto deixei a vida ao 18.
Comecei a observa-lo, o humano, ele era LINDO. Forte, com caracóis negros, olhos verdes e as covinhas na cara mesmo naquele estado se notavam. Lembrava-me imenso o filho da minha amiga Vera, o Henry.
Ele parecia que se estava a proteger de alguma coisa e lhe atacava ferozmente, estava mesmo em mau estado, cheio de feridas.
Aproximei-me mais para observado, estava a ser atacado por um urso pardo. De repente o humano começou a correr, o urso correu atrás dele mas era mais rápido então empurrou para o chão em pouco tempo e este bateu com a cabeça numa pedra e ficou paralisado no chão. O urso continuava em volta dele. Afastei o urso que o atacava.
Olhei para o humano que permanecia deitado sem se mexer, se ele tivesse morrido? Ele era prefeito, lindo. Tinham de lhe levar ao Carlisle rapidamente. Mas dar-lhe a minha vida parecia absurdo, afinal queria-o salvar ao mata-lo? Na mesma tinha de levar-lhe ao Carlisle pelo menos era o único médico que conhecia.
Agarrei nele por as costas e corri até a casa. Tinha de chegar lá rapidamente. Corria o mais rápido que podia e já estava a perder o folgo, sim nós temos folgo quando respiramos pois eu sempre foi habituada a respirar e não conseguia deixar de o fazer. Depois de muitas árvores que passado um tempo pareciam iguais, avistei a minha casa, consegui ouvir a voz de Carlisle, de Esme e de Edward. Mais perto de casa, começaram a olhar para mim e para o rapaz que levava. O Carlisle saiu em minha direcção para me ajudar a transportá-lo, ou para o transportar, porque eu tive de ficar para recuperar o folgo.
Entrei em casa, Edward e Esme estavam espantados a olharem para mim como umas pedras, mas não tive tempo para me lembrar do que eles estavam a pensar. Subi logo para o terceiro andar onde estava Carlisle.
Ele olhou para mim enquanto tratava nas pequenas ferida e principalmente no grande ferimento que tinha na cabeça. Disse-me:
-Rosalie, sai daqui ele está com bastante sangue, ainda podes fazer algum que não queiras.
-Não, eu fico! Por favor. Eu trouxe para aqui com as minhas próprias mãos e com o seu cheiro. – Olhei-lhe nos olhos. – Vá lá!
-Preciso de te dizer uma coisa. – Ele aproximou-se mais de mim e disse. – Ele não vai sobreviver muito tempo. Os ferimentos são muito profundos. Vou leva-lo para as urgências ou já sabes o que pode acontecer!
Transforma-lo, bom, não era bem isso que pretendia. Detestava esta vida e quer transformar uma vida prefeita a uma vida como esta... Porque sim, não era só transformar um corpo também era, principalmente, uma vida que tinha sido construída. E eu iria muda-la? Uma coisa era certa: egoísta era o que eu era melhor, a seguir de ser bonita, claro.
Mas ele era tão lindo e gracioso. E não queria que ele morresse, era um desperdício, o maior dos desperdícios.
-Podemos transformá-lo. – Sussurrei, envergonhada. Carlisle que estava a já a agarrar ao colo o humano, parou.
-Disseste alguma coisa?
- E se o transformar? – Ele repousou o corpo inanimado em cima da mesa. Observou-o.
- Podemos experimentar. As feridas são muito profundas, principalmente a da cabeça… não sei, não sei. – Respondeu-me pensativo ainda observando os ferimentos.
-Sim ou Não? – Perguntei impaciente, não queria que ele morresse, já tinha decidido, queria ficar com ele. Pensava num sim mas sentia que iria ouvir um não.
-Sim. Mas transforma-lo agora ou…
-Eu? Transformá-lo? Não! Não! – Recuei uns passos para trás no sentido da porta. E se não conseguisse parar. Se fosse mais forte do que eu. Se eu o mata-se. Se…, se, porque existiam os “se” e os “mas”? Porque? Só para complicar a minha vida! – Transforma-lo para mim, por favor, vá lá!
Ele parou por uns segundos, com um olhar pensativo e devagar abanou a cabeça como um sinal positivo. Eu tive de sair da sala, eu sabia que não ia aguentar ficar lá a ver o Carlisle a transforma-lo.
Pôs o pé no primeiro degrau das escadas e ouvi murmúrios de Edward e Esme. Quando me viram calaram-se e começaram a ler cada um o seu livro, até o de Esme estava de pernas para o ar. Não me deu vontade de rir por causa da situação que me encontrava mas até me iria rir mais tarde. Sentei-me e reparei que me olhavam de lado, mas quando ia perguntar o que se passava viravam a cara.
Carlisle estava descendo de lá de cima, não com uma cara muito satisfeita, sentou-se ao meu lado e Esme e Edward pararam de ler, como se Esme tivesse a ler mas pronto.
- Está tudo bem? – O olhar de Carlisle estava-me a preocupar imenso. Ele acenou com a cabeça. – Oh não, desculpem não ter pedido para o transformá-lo mas foi tudo tão rápido que nem tive tempo para pensar.
- Não faz mal minha querida. Claro que não estava-mos a espera. Esta tudo bem, dentro dos possíveis. – Disse-me agarrando nas mãos com ternura, ele tornou-se mesmo o meu pai.
- Como assim dentro dos possíveis? O que se passa? Diz-me tudo o que está a passar!
– Franzi a testa, ele não podia ter morrido antes de ser transformado, não podia!
- Calma! Rosalie, não penses assim, ele está bem! - Respondeu-me o Edward a tentar tranquilizar-me devia estar a torturar-lhe psicologicamente. Bom, também já seria normal. Agora não sei porque mas esta a ser mesmo uma tortura, mesmo. Tens de parar. – Abanou os meus ombros com aquelas mãos frias e abriu os olhos com uma maneira assustadora. Eu não consigo parar de pensar. – Pelo menos tentavas.
- Querida, pelo menos sabes quem ele é? – Pois… essa pergunta eu não estava á espera. Claro que não sabia, ele era só um rapaz lindo de morrer que encontrei a acabadinho de ser atacado por um urso.
- Não sei. – Respondi envergonhada. – Mas deve ter uma identificação, cartão de identidade!
- Pois tive a ver nos bolsos dele e tinha isto. – Disse o Carlisle com a carteira dele na mão e descendo as escadas. Nem sabia que ele tinha saído da sala. Abriu a carteira e tirou o cartão. – Emmett McCarty. Olha, Roselie nasceu no mesmo ano que tu tem 20 anos! Bom, vamos continuar, é do Tennessee, okay mas é Gatlinburg…- Ele continuo-o a falar mas não o ouvi, só sorria e pensava “Emmett McCarty Cullen”, ficava lindo e “Rosalie Lillian Hale McCa…”
- Ohh não Rose, não por favor! Não continueis. Vou já ter com os Volturi! Já! Se não parares. – Interrompeu-me Edward dos meus pensamentos, olhei para ele de forma de ataque e parei de sorrir. Então ele reparou que não estava a achar piada.
- Mas o que achas do Emmett? - Gostei de dizer aquele nome dele. - Como ele está? Quantos dias vai ficar assim? – Perguntei a Carlisle.
- É assim, ele está num estado muito grave por isso mais ou menos 3 dias. Desculpa mas ele está mesmo mal! – Respondeu-me.