Mais um capítulo da FanFic da Daniela Galamba!
Suspirei.
Virei-me e vi que só o Jasper me esperava.
-Os outros? – Disse eu intrigada. Comecei a vasculhar no futuro e vi que a
Rosalie iria gritar comigo, mas não consegui ver o que tinha dito. Suspirei. Bem não me interessa.
Senti uns braços muito conhecidos a rodear-me a cintura.
-Que se passa? – Perguntou o meu anjo.
-Nada. Apenas, tou com saudades do Edward. – Não deixava de ser verdade.
-Hummm…
Disse ele enquanto aspirava o cheiro dos meus cabelos. Como aquela sensação me fazia sentir nas nuvens. Foi então que me lembrei que ele me tinha ignorado. Comecei a afastar-me sem ele dar por isso já estava junto á porta de casa. Ele tinha que aprender a lição. Entrei em casa. Ninguém na entrada. Comecei a ouvir a Esme a cantarolar alegremente lá em cima, ainda não sabia ele que o Edward tinha ido embora. Quando tal acontecesse ela iria desfazer-se num pranto. Senti os seus passos urgentes junto da porta. Corri o mais depressa que pude para junto da minha mãe. Ela estava no quarto, olhava-me agora intrigada quando fechei a porta a Jasper.
-Olá. – disse – Truz, truz. Posso? – disse eu com o meu ar inocente angelical. Ela riu-se.
-Alice. – era o Jasper. – Quero falar contigo. Posso entrar?
A Esme ia a responder mas eu fui mais rápida.
-Si…
-Não! – disse eu em alto e bom som.
-O que se passou Alice? O que é que eu te fiz? – Custava-me tanto deixa-lo preocupado, ou triste. Mas eu tinha de ser forte. Afinal ele hoje não me tratou bem, e eu não mereço isso.
-Vai-te embora. Falemos mais logo, então…
-Se é isso que queres eu vou. – Comecei a sentir uma incontrolável vontade de abrir a porta, e deixa-lo entrar. Bolas, como pode ele descer tão baixo! Maldito.
-Jasper, pára já com isso, ou nem hoje falamos. – rosnei eu. Deixei de te aquela sensação. Ele desistiu. Lembrei-me que a Esme estava mesmo atrás de mim. A minha mãe. Senti uma vontade enorme de me atirar para os seus braços e chorar compulsivamente. Foi o que eu fiz, quase a atirei ao chão. Ela arrastou-me para o cadeirão que estava junto da sua secretária. Ela puxou-me para o seu colo. Esta foi uma nova sensação para mim, pois eu não me lembrava de nada da minha infância, acho que nunca foi normal. Uma aberraçãozinha acho. Eu tinha apenas flashes, do que havia sido a minha vida. Um deles era do meu pai a gritar comigo, por alguma razão, a qual eu nunca compreendi. Estremeci. Esme apertou-me ainda mais. Só agora é que tinha reparado que estava a soluçar.
- Pronto minha querida, a mãe está aqui… Não chores mais… Isto tudo não passou de um mau pesadelo. Tu vais ver. – cantarolava enquanto me beijava o cimo da cabeça e me fazia pequenas festas nas costas, como se me tentasse aquecer, pois eu hoje sentia-me incrivelmente fria.
-Mãe… Faz com que isto passe. – tentava dizer, por entre soluços.
-Shh…
Fechei os olhos com toda a força que consegui reunir naquele momento. Eu agora não passava apenas de uma menina, que queria reconforto da sua mãe, sim, era assim que me sentia. Uma menina cujo coração havia sido destroçado, pelo grande amor. Dei um enorme soluço que a assustou, mas mesmo assim ela não me afastou. Continuou como se nada se tivesse passado. Como uma mãe faz. Era assim que eu me queria sentir, amada e feliz. Sim, se alguma vez tivera dúvidas estavam agora extintas. Esta é a minha casa, o meu lar. É aqui que eu pertenço. Como um simples abraço pode mudar tudo. É incrível não é?