Ficam aqui com a primeira parte do capítulo. A segunda será postada daqui a minutos.
Esta e outras FanFic's ainda não se encontram na barra lateral, por enquanto. O assunto estará tratado em breve. Até lá, procurem onde diz 'pesquisar' pelo nome do/a autor/a da FanFic e lá aparecerão.
Um
Perfeição
Edward beijava-me agora de outra forma, com outra paixão, que me arrepiava a espinha e, se ainda o meu coração batesse, estaria a bater descomunalmente, sem fôlego.
Edward respirava, mesmo sem precisar de o fazer, e eu sentia o seu hálito fresco, com uma grande precisão, uma precisão que nunca teria alcançado na minha frágil vida humana. O perfeito momento fez-me soltar uma pequena gargalhada.
Edward desencostou os seus lábios e com uma expressão confusa disse:
- Será que poderias partilhar comigo?
- Não é nada de especial, apenas estou feliz com toda a existência que teremos pela frente, não poderia estar mais feliz pela Renesmee, pelo Jacob, por nós, pel... - Não consegui terminar a frase, pois Edward beijou-me e apertou-me firmemente ao seu peito.
- Eu também estou muito feliz – acabou por dizer com o mais perfeito dos seus sorrisos – Não sabes o quanto me fazes feliz, e o quanto feliz eu estou por saber que ficarás comigo por toda a eternidade. – Beijou-me novamente. Queria dizer que o amava, mas uma nova investida por parte dele começou. Sabia que tínhamos a noite inteira, mas, nunca chegaria. Quando acabaria por equilibrar o desejo que tinha em estar com ele com todas as outras pessoas, como a minha filha, Renesmee, com o meu melhor amigo, Jacob. Mas eu era uma recém-nascida ainda com bastante mais força do que qualquer um de nós, mas com um controlo excepcional. Era dotada afinal de uma grande preparação antes da minha transformação – era essa a justificação que Carlisle arranjara para o meu excelente auto controlo – eu contava com a ajuda de toda a minha nova família para tornar esse equilíbrio possível.
Edward agarrara-me contra o seu peito e permanecia com os olhos fechados como se meditasse, enquanto eu observava o seu rosto angelical. Com o meu novo sentido de observação, via-o agora com outros olhos. Via cada partícula que constituía o seu rosto e percorria o seu corpo com o meu olhar. Permaneci quieta ouvindo a sua desnecessária respiração regular. Observei cada partícula de pó que se manifestava no nosso quarto, da casa que Esme e Carlisle nos oferecera como minha prenda de supostos 19 anos. Reparei que começara a amanhecer e os primeiros raios de luz irrompiam da janela. Fiquei à escuta, Renesmee continuava a dormir no quarto ao lado. Pensei em chamar Edward mas mergulhei novamente no seu rosto e assim permaneci no que pareceu ser mais que uma hora. Acabei por fechar os olhos meditando para mim também.
Algum tempo depois Edward mexeu-se e eu abri os olhos, Edward estava agora a escassos centímetros de mim e a minha respiração tornou-se novamente ofegante.
Edward soltou uma gargalhada e pousou os seus lábios no meu maxilar.
- Que hábitos ainda tão humanos Bella…
- O que foi? – Rugi eu – Estás com saudades?
- Não trocava o que estou a viver por nada deste mundo, mas a tua respiração faz-me rir! – e soltou outra gargalhada.
- Chuu! Não queremos acordar a Renesmee! Que horas são ?
- Ainda não são nove horas Bella, queres te levantar já?
Claro que era o que menos desejava, era capaz de ficar agarrada a ele durante toda a vida, mas sabia que tinha também obrigações, como a de cuidar da minha filha de agora, 9 meses. Renesmee ainda dormia, mas teria de preparar a sua roupa e preparar a sua comida. Nem acreditava que eu tinha dito isto! Eu a preparar a roupa da Renesmee! Claro que tinha sempre a ajuda da Alice, que não perdia a hipótese de poder vestir-se bem, e vestir os outros bem. Deveria estar a chegar para verificar o modo como eu estava vestida e o modo como eu iria vestir Renesmee.
- Bella? Estás outra vez mergulhada nos teus pensamentos … - Ele beijou-me o maxilar e eu despertei
- Sim, quero me levantar. A Alice deve estar quase a chegar e mata-nos se ainda estivermos deitados!
- GRRRr! – Rugiu Edward – não sei como é que naquele corpo pequenino cabe tanta chatice!
- Calma Edward. Sabes que as intenções da Alice são sempre as melhores.
- Mas não tem de quebrar o nosso momento! – Ele sorriu, vi que tinha encarado aquilo como uma brincadeira – Vá vamos lá...
Levantei-me e ele seguiu-me para o quarto de vestir.
- Então o que vestimos hoje? – Perguntei olhando-o
- Alguma coisa confortável – ele concentrou-se e pelo que viu dilatou as narinas, procurando o cheiro de algo de algodão. Dirigiu-se então ao outro lado do quarto e abriu a gaveta de onde tirou uma camisola de algodão azul-turquesa. Atirou-ma.
- Obrigada. – Ele sorriu-me e concentrou-se novamente. Resolvi interromper – Espera. – ele olhou-me confuso – Agora é a minha vez! – ele soltou uma gargalhada. Concentrei-me procurando o cheiro da ganga, desloquei-me então para um pequeno armário de pinho maciço com apenas três gavetas e abri a primeira. Tirei de lá o primeiro par de calças de ganga, que me pareceu satisfatório para a opinião de Alice e Edward bateu palmas.